quinta-feira, 3 de março de 2011

CARNAVAL


Olá pessoal, sejam bem-vindos ao meu blog, eu estava preparando um texto de introdução mas vou deixar para depois, recebi este texto abaixo via e-mail e achei propício para o momento já que amanhã muitas pessoas começam as 'farras de carnaval', valeu por comparecer e deixe seu recado.


O Carnaval é uma festa popular.

As comemorações existem desde antes de Cristo, com origem no Paganismo, celebradas no antigo Egito, na Grécia antiga e em Roma.

O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem a este termo.

No antigo Egito, esta festa era dedicada ao deus Osíris, em celebração pelo recuo das águas do rio Nilo, onde eles semeavam o trigo.

Os egípcios, então, fantasiavam-se e apresentavam diversas oferendas ao deus Osíris para que ele proporcionasse uma boa colheita.

Na Grécia, a motivação também era pagã e os gregos se fantasiavam para louvar Dionísio - o deus do vinho e da loucura - e também o deus Momo - o deus do escárnio, da bagunça e do desrespeito. Em Roma, a mesma festa religiosa era para homenagear o deus Júpiter - o deus maior dos falsos deuses.

O que todas estas celebrações tinham em comum era a motivação religiosa, com sacrifícios de animais e até de humanos, bebidas e comidas em excessos, bem como nudez pública e sexo desenfreado. Roma adotou diversas divindades gregas, entre elas o deus Momo.

Todo ano, César ordenava que se escolhesse o mais belo e forte soldado de suas tropas para entronizá-lo como o rei Momo.

Nesta coroação, as autoridades romanas lhe entregavam a chave da cidade.

Durante três dias, aquele belo soldado, empossado como rei Momo, tinha toda autoridade para ordenar o que quisesse. E o rei Momo liberava tudo. Nada era proibido e tudo era permitido.

Muita bebida, muita comida, muito sexo desenfreado e nenhum dos seus súditos seria punido por qualquer coisa errada que fizesse. No quarto dia, o reinado de Momo se encerrava e aquele belo e forte soldado romano era sacrifi cado ao deus Saturno, na festa chamada Saturnália, que anunciava o fim do inverno e a volta do sol, que proporcionaria boas colheitas.

Séculos depois, passaram a escolher o mais gordo entre os homens para se tornar o rei Momo, com o objetivo de conseguirem mais opulência no ano-novo.

Porém, no quarto dia, o gordo Momo era sacrificado ao deus Saturno.

Ou seja: três dias de permissividade e, depois, a tristeza e a morte no quarto dia (o que deve ter dado origem à atual quarta-feira de cinzas).

É evidente que os egípcios, os gregos e os romanos estavam crentes que homenageavam seus deuses protetores e, na verdade, adquiriam toda a autoridade para roubar, matar e destruir.

Espalhando-se pelo império romano, a festa dos três dias, em honra aos deuses pagãos, continuava com forte apelo popular.

A Igreja Católica decidiu incorporá-la ao seu calendário, com a ressalva de que os três dias de excessos não poderiam jamais ocorrer antes de quarenta dias da Páscoa. Este foi um grande erro da Igreja: ao invés de combater a festa, resolveu aceitá-la.

Os católicos antigos interpretaram a decisão da Igreja da seguinte maneira:

"Quarenta dias antes da Páscoa pode? Então, vamos aproveitar!".

Foi assim que os cristãos de Milão, na Itália, criaram a palavra carne vale, que em dialeto milanês quer dizer "tempo em que vale tudo da carne".

O Brasil foi o país que melhor interpretou este vale-tudo.

E ainda se orgulha muito disso. Na época do Carnaval até o governo colabora com verbas altíssimas e farta distribuição de preservativos, que impedem a gravidez para quem, no auge da alucinação, abusou desenfreadamente do sexo.

Isso mesmo, infelizmente, só se pensa nos prazeres mundanos que esta festa popular traz e, sem contar nas chamadas doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, que muitos nem se lembrarão de como foram contagiados, destruindo inúmeras e preciosas vidas.

Sabemos, do ponto de vista da economia, que o Carnaval é uma festa muito esperada porque são muitos os empregos criados, o turismo aumenta e, claro, há muitas pessoas que só querem se divertir com suas famílias, mas, infelizmente, também aumenta o número de excessos cometidos.

Muitos menores e adolescentes são expostos a bebidas alcoólicas e abusos sexuais.

O Brasil não consegue combater esses problemas normalmente; o que se dirá, então, nesses dias em que a loucura impera? Sem contarmos os acidentes graves ocorridos nas estradas e outras tantas tragédias!

O mais doloroso, em razão dos excessos, é o fato de muitas vidas serem ceifadas violentamente, lares destruídos e tantos outros males físicos e morais ocorrerem, atingindo o ser humano no que ele tem de mais sagrado: o respeito a si mesmo, à dignidade e à própria vida!

As estatísticas divulgadas pela imprensa e pelos veículos de comunicação, em geral, não relacionam os grandes dramas vividos por centenas de criaturas, bem como as tragédias ocultas que são abafadas de todas as formas.

Quantas desgraças ocorrem nesses três dias que se escondem entre as lágrimas do desencanto e as sombras do desespero!

Quantos companheiros equivocados se ligam a espíritos inferiores para, assim, darem margem as suas fantasias! Já que vale tudo, o Carnaval é a festa da promiscuidade.

Como se os atos cometidos nesses dias fossem apagados de nossas mentes.

As clínicas de abortos devem agradecer por esta época do ano.

As cervejarias também aproveitam o clima quente do verão brasileiro para o aumento do consumo; as drogas de todos os tipos estão aí para os já viciados e àqueles que, provavelmente, não passarão impunes a elas.

Vale a pena refletir:

"Há, nesses momentos de indisciplina sentimental, o acesso das forças das trevas nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para se fazer os reparos preciosos de uma hora de insânia e esquecimento do dever".

Para acabar com tantos excessos dolorosos, só a educação.

Referimo-nos não àquela que forma apenas, que traz a instrução mas, principalmente, à educação moral e religiosa que forma o caráter e conduz o homem pelo caminho do equilíbrio e da moderação.

Podemos resumir tudo na preparação de uma nova mentalidade, a fi m de que o homem encontre caminhos mais equilibrados para demonstrar sua alegria, sem prejudicar a si mesmo e ao próximo.

Texto retirado da REVISTA  SEAREIRO o mês de Fevereiro de 2010

7 comentários:

  1. Muito interessante esse texto....Ja tinha aprendido sobre a origem do carnaval na escola ams nem me lembrava. A entao essa é a festa que vale tudo, bom saber disso UAHuHAuHAuh....Ai vai da cabeça de cada um né! O bom mesmo é aproveitar com os amigos para se divertir mas sem exageiros.

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  2. interessante.. eu ja sabia um pouco sobre isso.. que é uma data pagã.. importante essa reportagem

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  3. é importante essa informação chegar a consciencia de todos essa falta de percepção dos homens por essa epoca pagã é um absurdo!
    parabéns pelo post e pelo blog irmão ; )

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  4. Parabéns pelo blog Bruno!!
    Saudadess d vc!
    Passa no meu depois
    http://thefantasticworldofdreams.blogspot.com/

    Bjaum!

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  5. Vmo luta um carnaval?
    ashuashuashuashua
    Dah ora...

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  6. Nao sou radical, nenhum tipo de radicalismo nao é uma coisa boa, achei super interessante como foi expresso na revista que realmente há famílias que querem se divertir..o maior problema é a falta de limite principios e amor por si e pelo próximo...falta amor

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