domingo, 10 de abril de 2011

Dias simples, aprendizagem pura

Minha respiração já era ofegante, eu ali agachado sentia o suor escorrer como se fossem lágrimas que escorriam pelo rosto, peito e costa e se secavam no pano áspero do kimono, meus olhos atentos aos movimentos de um roxa e um azul, o rola estava frenético. Naquele momento entre uma puxada de fôlego e outra, pensava nas coisas que estava buscando ali naquele momento, via movimentos, pessoas lapidando sua técnica e minha vontade insaciável de absorver cada movimento, raspagem, cada detalhe desde o lado da pegada à forma como  raspar o quadril, ao mesmo tempo que sentia a necessidade de aprimoramento lembrava da necessidade de se ter sonhos e consequentemente dos sonhos que tenho, da vontade e do desejo, ambos que me impulsionavam até aquele lugar naquele momento para justamente buscar condições que me levarão até a conquista dos objetivos traçados e é estranho como em poucos segundos tantas coisas possam vir a mente para logo em seguida em uma explosão todo esse sentimento se transformar em mais vontade, mais disposição, mais dedicação e a satisfação se permanece ao ouvir um convite para mais um rola, mais um treino que mesmo ofegante aceitei claramente com um sorriso na face. Não há caminho que com persistência não se consiga passar, um dia escutei de meu mestre "há de se fazer o treino como o inferno, para que se possa fazer da luta o céu" talvez isso não só se encaixe nas artes marciais, creio que na vida, na profissão, nos sonhos e em tudo que se possa evoluir, conquistar e até mesmo no amor, seja ele pelo esporte, pelo momentos belos da vida, por uma pessoa especial, são coisas que apegadas lado a lado com nossas ambições transmitem vontade, desejo de vitória, força para passar por cima de dificuldades. Particularmente divido minhas fortalezas em coisas que me sustentam em meus dias como Deus primeiramente que sempre está do meu lado, minha mãe, meus sonhos e até um possível amor, cujo me irradia cada vez mais.

Não tinha muito o que compartilhar, achei interessante soltar algumas palavras sobre pensamentos que tenho pra ver no que ia dar, valeu pra quem leu e quem comentou tbm ;) deixo um video com imagens e um texto dizendo sobre "O que é ser um lutador" de jiu jitsu no caso:


valeu pessoal

OSSSS

quinta-feira, 10 de março de 2011

WAND ESTÁ DE VOLTA



Wanderlei Cesar da Silva, nosso grande Wand (@wandfc), cachorro louco, axe murderer, enfim uma das maiores lendas brasileiras no mundo do MMA.
Um homem de Deus, Silva que nasceu em curitiba dia 3 de julho de 1976, já seguiu carreira militar e iniciando seus treinos de muay thai na consagrada Chute Boxe, virou o bicho e conquistou o mundo. Wanderlei sempre teve um jeito muito frio em batalha e com um jogo agressivo derrotou a maioria de seus oponentes por nocaute, muitas vezes homens muito maiores que ele próprio. Hoje Wanderlei tem sua própria academia, onde treina ao lado de grandes nomes como Demian Maia e Vitor Viana, e conforme você verá no video abaixo Wand que teve que fazer uma operação complicada nos joelhos está de volta, agora é muito treino, muita força de vontade e muito espírito de Deus pra guiar seus passos, e que Dana nos presentei com Vitor vs Wand em agosto no UFC Rio. 


Obs.: O evento vai ser no dia do meu niver :~ e eu não sei se vai dar pra ir :s

Assistam o video abaixo, vale a pena mesmo ver e fiquem atentos as dicas de Wanderlei o cara é abençoado.




quinta-feira, 3 de março de 2011

CARNAVAL


Olá pessoal, sejam bem-vindos ao meu blog, eu estava preparando um texto de introdução mas vou deixar para depois, recebi este texto abaixo via e-mail e achei propício para o momento já que amanhã muitas pessoas começam as 'farras de carnaval', valeu por comparecer e deixe seu recado.


O Carnaval é uma festa popular.

As comemorações existem desde antes de Cristo, com origem no Paganismo, celebradas no antigo Egito, na Grécia antiga e em Roma.

O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem a este termo.

No antigo Egito, esta festa era dedicada ao deus Osíris, em celebração pelo recuo das águas do rio Nilo, onde eles semeavam o trigo.

Os egípcios, então, fantasiavam-se e apresentavam diversas oferendas ao deus Osíris para que ele proporcionasse uma boa colheita.

Na Grécia, a motivação também era pagã e os gregos se fantasiavam para louvar Dionísio - o deus do vinho e da loucura - e também o deus Momo - o deus do escárnio, da bagunça e do desrespeito. Em Roma, a mesma festa religiosa era para homenagear o deus Júpiter - o deus maior dos falsos deuses.

O que todas estas celebrações tinham em comum era a motivação religiosa, com sacrifícios de animais e até de humanos, bebidas e comidas em excessos, bem como nudez pública e sexo desenfreado. Roma adotou diversas divindades gregas, entre elas o deus Momo.

Todo ano, César ordenava que se escolhesse o mais belo e forte soldado de suas tropas para entronizá-lo como o rei Momo.

Nesta coroação, as autoridades romanas lhe entregavam a chave da cidade.

Durante três dias, aquele belo soldado, empossado como rei Momo, tinha toda autoridade para ordenar o que quisesse. E o rei Momo liberava tudo. Nada era proibido e tudo era permitido.

Muita bebida, muita comida, muito sexo desenfreado e nenhum dos seus súditos seria punido por qualquer coisa errada que fizesse. No quarto dia, o reinado de Momo se encerrava e aquele belo e forte soldado romano era sacrifi cado ao deus Saturno, na festa chamada Saturnália, que anunciava o fim do inverno e a volta do sol, que proporcionaria boas colheitas.

Séculos depois, passaram a escolher o mais gordo entre os homens para se tornar o rei Momo, com o objetivo de conseguirem mais opulência no ano-novo.

Porém, no quarto dia, o gordo Momo era sacrificado ao deus Saturno.

Ou seja: três dias de permissividade e, depois, a tristeza e a morte no quarto dia (o que deve ter dado origem à atual quarta-feira de cinzas).

É evidente que os egípcios, os gregos e os romanos estavam crentes que homenageavam seus deuses protetores e, na verdade, adquiriam toda a autoridade para roubar, matar e destruir.

Espalhando-se pelo império romano, a festa dos três dias, em honra aos deuses pagãos, continuava com forte apelo popular.

A Igreja Católica decidiu incorporá-la ao seu calendário, com a ressalva de que os três dias de excessos não poderiam jamais ocorrer antes de quarenta dias da Páscoa. Este foi um grande erro da Igreja: ao invés de combater a festa, resolveu aceitá-la.

Os católicos antigos interpretaram a decisão da Igreja da seguinte maneira:

"Quarenta dias antes da Páscoa pode? Então, vamos aproveitar!".

Foi assim que os cristãos de Milão, na Itália, criaram a palavra carne vale, que em dialeto milanês quer dizer "tempo em que vale tudo da carne".

O Brasil foi o país que melhor interpretou este vale-tudo.

E ainda se orgulha muito disso. Na época do Carnaval até o governo colabora com verbas altíssimas e farta distribuição de preservativos, que impedem a gravidez para quem, no auge da alucinação, abusou desenfreadamente do sexo.

Isso mesmo, infelizmente, só se pensa nos prazeres mundanos que esta festa popular traz e, sem contar nas chamadas doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, que muitos nem se lembrarão de como foram contagiados, destruindo inúmeras e preciosas vidas.

Sabemos, do ponto de vista da economia, que o Carnaval é uma festa muito esperada porque são muitos os empregos criados, o turismo aumenta e, claro, há muitas pessoas que só querem se divertir com suas famílias, mas, infelizmente, também aumenta o número de excessos cometidos.

Muitos menores e adolescentes são expostos a bebidas alcoólicas e abusos sexuais.

O Brasil não consegue combater esses problemas normalmente; o que se dirá, então, nesses dias em que a loucura impera? Sem contarmos os acidentes graves ocorridos nas estradas e outras tantas tragédias!

O mais doloroso, em razão dos excessos, é o fato de muitas vidas serem ceifadas violentamente, lares destruídos e tantos outros males físicos e morais ocorrerem, atingindo o ser humano no que ele tem de mais sagrado: o respeito a si mesmo, à dignidade e à própria vida!

As estatísticas divulgadas pela imprensa e pelos veículos de comunicação, em geral, não relacionam os grandes dramas vividos por centenas de criaturas, bem como as tragédias ocultas que são abafadas de todas as formas.

Quantas desgraças ocorrem nesses três dias que se escondem entre as lágrimas do desencanto e as sombras do desespero!

Quantos companheiros equivocados se ligam a espíritos inferiores para, assim, darem margem as suas fantasias! Já que vale tudo, o Carnaval é a festa da promiscuidade.

Como se os atos cometidos nesses dias fossem apagados de nossas mentes.

As clínicas de abortos devem agradecer por esta época do ano.

As cervejarias também aproveitam o clima quente do verão brasileiro para o aumento do consumo; as drogas de todos os tipos estão aí para os já viciados e àqueles que, provavelmente, não passarão impunes a elas.

Vale a pena refletir:

"Há, nesses momentos de indisciplina sentimental, o acesso das forças das trevas nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para se fazer os reparos preciosos de uma hora de insânia e esquecimento do dever".

Para acabar com tantos excessos dolorosos, só a educação.

Referimo-nos não àquela que forma apenas, que traz a instrução mas, principalmente, à educação moral e religiosa que forma o caráter e conduz o homem pelo caminho do equilíbrio e da moderação.

Podemos resumir tudo na preparação de uma nova mentalidade, a fi m de que o homem encontre caminhos mais equilibrados para demonstrar sua alegria, sem prejudicar a si mesmo e ao próximo.

Texto retirado da REVISTA  SEAREIRO o mês de Fevereiro de 2010